FGV INFORMA SOBRE A FASE DE ANÁLISES TÉCNICAS DO PLANO DE MOBILIDADE URBANA

A Fundação Getulio Vargas (FGV), instituição responsável pela elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de São Carlos, iniciou a fase de análises técnicas e de diagnóstico para a elaboração da Matriz de origem-destino, ferramenta fundamental para o planejamento da mobilidade urbana. No caso de São Carlos, para a geração de dados que serão utilizados na construção da matriz, a Fundação Getulio Vargas está trabalhando com uma tecnologia que se dedica a gerar conhecimento profundo sobre o comportamento de mobilidade das pessoas por meio de tecnologias de big data e machine learning panen99.

“De um país inteiro a uma área específica, essas tecnologias podem dizer com alta precisão como as pessoas se deslocaram em qualquer período de tempo e trazer conhecimento relevante para apoiar a elaboração de Planos de Mobilidade Urbana” explica o coordenador de projetos da FGV, Manoel Reis.

A empresa acessa o big data das operadoras de telefonia móvel, que contém um histórico diário do deslocamento relacionado a milhões de pessoas que se movimentam pelo território nacional, com anonimização apropriada para cumprir com a mais recente Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais do Brasil. Algoritmos baseados em física social analisam todos os dados fragmentados para reconstruir trajetórias completas da população e sistemas alimentados com machine learning realizam milhares de simulações para alcançar a mais alta precisão na identificação do uso de ruas e estradas específicas.

De acordo com o secretário de Transporte e Trânsito, Paulo Luciano, a pesquisa abrange toda a população que reside, trabalha, estuda ou busca serviços na cidade. Os resultados obtidos ajudarão a mapear as necessidades de deslocamento da população e embasarão as atualizações das linhas do transporte público, além de subsidiar as políticas municipais para pedestres e ciclistas”, garante o secretário.