PLAN MOB IDENTIFICA A SÃO CARLOS QUE OS CIDADÃOS ESPERAM NO FUTURO

Uma das principais metas do Plano de Mobilidade Urbana de São Carlos, o Plan Mob, é identificar a visão de futuro que o são-carlense tem sobre esta questão em seu município.

O estudo, que está sendo conduzido por uma equipe da Fundação Getúlio Vargas (FGV), entrevistou recentemente formadores de opinião de São Carlos, além de realizar um levantamento de informações sobre mobilidade urbana. O futuro desejado pela população está sendo projetado através de um debate que considera múltiplas leituras e perspectivas e que será resultado de um consenso.

Em mais de 100 horas de entrevistas com 63 formadores de opinião entrevistados, foram apresentadas mais de 900 ideias sobre mobilidade urbana. E de 3045 munícipes convidados a participar, 1348 foram entrevistados, de todas as regiões da cidade.

Como resultado destas entrevistas, foi definida a seguinte visão de futuro: “Capital Nacional da Tecnologia, polo educacional e econômico, a São Carlos do futuro almeja tornar-se também protagonista para a qualidade de vida de seus cidadãos, incorporando inovações e tecnologias em benefício de todos”.

De acordo com o secretário de Transporte e Trânsito, Paulo Luciano, “os resultados das entrevistas serão nossa principal base para definição das áreas que devem ser priorizadas”. E conclui: “Regiões diferentes podem ter demandas diferentes, mas no final a população tem uma visão de futuro em comum, que a mobilidade urbana deve estar à altura daquela que é a Capital da Tecnologia”.

FGV AVANÇA NA ELABORAÇÃO DO PLANMOB ENTREVISTANDO FORMADORES DE OPINIÃO

A Fundação Getúlio Vargas avança nos estudos e trabalhos para a elaboração do Plano Municipal de Mobilidade Urbana do Município de São Carlos – PlanMob. As equipes de trabalho ouviram formadores de opinião e realizaram pesquisas com a população, para o levantamento de percepções sobre a mobilidade urbana. A FGV definiu três grandes grupos de formadores de opinião: social, político e econômico.

Entre os atores sociais, universidades, escolas de ensino básico, centros de pesquisa, sindicatos, imprensa, ONGs e Igrejas foram mapeados pela FGV, na busca de informações e consultas para o estabelecimento das diretrizes do plano.

Nos chamados atores políticos, a FGV mapeou além do prefeito e secretários de pastas ligadas diretamente ao transporte, os vereadores, ministério público, juízes, Polícia Militar, Guarda Municipal, Defesa Civil e SAMU. Por fim os atores econômicos, CIESP, ACISC, AEASC, OAB, startups, incubadoras de empresas e outras entidades dos setores envolvidos.

A FGV fez contato com as pessoas constantes do mapeamento dos possíveis entrevistados e conseguiu-se entrevistar 63 deles, individualmente ou em grupos. As entrevistas foram baseadas num conjunto padrão de questões abertas, nas áreas de visão de futuro da cidade e problemas atuais sobre de mobilidade na cidade.

 

O tratamento e análise do conjunto das entrevistas com os formadores de opinião foi um longo processo que permitiu, em conjunto com os resultados da pesquisa obter as áreas prioritárias para compor o Plano de Mobilidade de São Carlos. Foram mais de 100 horas de entrevistas gravadas, com 900 ideias e cerca de oito diretrizes diferentes avaliadas. E a partir da reunião dos dados, o tratamento do que foi coletado nas entrevistas.

O Questionário FGV traz questões objetivas com segmentação, bairros, setores, idade, renda, gênero, escolaridade, ocupação, presença de deficiência e o posterior tratamento dos dados.
São priorizadas as áreas de infraestrutura, veículos particulares, VLT (veículo leve sobre trilhos), transporte coletivo (ônibus), bicicleta, a pé, veículos compartilhados (aplicativos, cooperativas), além das novas alternativas (bicicleta elétrica, patinete) e o transporte de carga.

A falta de infraestrutura adequada na cidade foi apontada como o maior problema por 25% dos entrevistados, seguido pelo tempo de deslocamento e a falta de alternativas no transporte.
A FGV tem na participação social um instrumento fundamental sobre as principais áreas abordadas.

O secretário municipal de Transporte e Trânsito, Paulo Luciano, indica que nas próximas duas audiências públicas já serão apresentadas propostas a partir das demandas identificadas nas entrevistas e pesquisas. “O trabalho realizado, o levantamento de dados, nos mostra um caminho a seguir na elaboração do plano”, disse o secretário.

 

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